quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Djangos dá uma prévia do novo álbum em noite 0800 no Circo Voador


Djangos dá uma prévia do novo álbum em noite 0800 no Circo Voador

“Zine Voador” terá show também de Wagner José e Seu Bando, além de live-painting e feira de fanzines

Um minifestival de música que também tem lançamento de livros e live-painting, uma revista feita ao vivo, um encontro em que as pessoas confraternizam e conversam sobre a cena independente. O “Zine Voador”, evento que acontece no Circo Voador e chega agora na noite de 30 de agosto à sua sexta edição. A entrada é gratuita, mas tem um detalhe: só vai para a lista de convidados – que não passa de 500 pessoas – quem mandar por e-mail (zinevoador@circovoador.com.br) o seu nome completo.

Nesta edição, dois shows: Wagner José e Seu Bando e Djangos, que vai aproveitar a noite para dar uma palhinha do que vem por ai ao lançar seu mais recente álbum (“Mundodifusão”).

Dois artistas plásticos farão um live-painting (pintura ao vivo, numa tradução literal): Mind (Fábio Tirado) e Erik Judson. Mind é um grafiteiro da nova geração, que vem conquistando cada vez mais espaço na cidade. Judson é músico e desenhista e está atualmente trabalhando numa série de óleos sobre tela.

Além disso, o também desenhista e DJ Renato Lima vai cuidar de um espaço em que o público terá acesos a fanzines novos e antigos. A noite fica completa com a sessão de autógrafos de Larry Anta – ele, que é cantor da banda Sex Noise, está lançando o livro “Memórias não póstumas de um punk”.

O “Zine Voador” começa às 20h e vai até as 22h30m. O evento é transmitido ao vivo via streaming pela internet.

As bandas:

Djangos – Ainda há ska, mas um rock mais vigoroso também se apresenta, o drum'n'bass inspirado em Asian Dub Foundation, o reggae, até levadas de samba e de soul estão em um lugar ou outro da salada pop que eles estão aprontando. E com essas mudanças eles chegam com esse novo trabalho, mas algumas características se mantêm. Ainda temos o baixo pesado e profundo de Lyle Diniz que se entrelaça bem com a bateria punk-suingada do maestro Jj Aquino, milimetricamente preciso em suas batidas, inspirado em seu triunvirato pessoal, Clash-Police-Paralamas. É com uma cozinha desse nível que Marco Homobono prepara a refeição na forma das letras mais originais que já vi sobre as inquietaçãoes da ordinária vida suburbana-global. (Trecho do release escrito pelo blogueiro Otaner – http://lacumbuca.blogspot.com)

Wagner José e Seu Bando – Nas palavras do próprio grupo: “Bando de gaiatos barulhentos que insiste naquilo que o rock'n'roll tem de mais essencial e tradicional: repertório improvisado, boa dosagem de homenagens aos mestres, jams instrumentais, pegada bluesy e poesia folky, melodias deliciosamente fáceis, letras que mais parecem crônicas e um frontman que não precisa ser galã pra seduzir a plateia. Na estrada desde 2002, a banda vem trazendo seu trabalho autoral regado de muito blues e rock and roll. As letras em sua grande maioria em português retratam de forma irreverente o cotidiano, anseios, frustrações e sonhos desse bando de gaiatos.”

Serviço:

Zine Voador #6

Data: Terça-feira, 30 de agosto de 2011

Local: Circo Voador (Rua dos Arcos, S/N – Lapa/ RJ – 2533-0354)

Abertura dos portões: 20h

Entrada: gratuita (enviar nome para zinevoador@circovoador.com.br).

Capacidade/lotação nessa noite: 500 pessoas

Classificação: 18 anos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Show de lançamento do cd do Grupo Vocal Dá o Tom > dias 3 e 4 no Teatro Gonzaquinha


Dá o Tom

O campo da arte reserva grandes alegrias pra quem faz parte dela. Uma delas é a amizade misturada ao valor de um trabalho. Foi assim que há 10 anos surgiu o grupo vocal Dá o Tom, que das aulas em uma escola de música foi alçado a uma esfera profissional pelo tempo de estrada, mas sem deixar a essência de lado. O grupo vocal apresenta seu rebento, o cd Dá o Tom, primeiro trabalho em que interpreta a MPB com uma assinatura própria e com muita maturidade.

Formado atualmente por 16 membros (entre sopranos, contraltos, tenores e barítonos), é capitaneada por Dalton Coelho, idealizador e diretor musical do grupo, professor de canto e produtor do CD. “Tudo começou com um fim didático, em uma escola de música. E com o desenvolvimento musical de todos, foi automático formar um grupo para apresentações”, explica Dalton.

Conhecidos como um grupo que faz o chamado “Coro Cênico” (canto com movimentação cênica), desenvolveram uma forma bem democrática de trabalho, onde cada um tem sua função. E isso vem de uma explicação simples: 13 cantores têm suas atividades formais de trabalho (executivos, empresário, professores, publicitário, secretária - e por ai vai), o que fez cada membro saber sua função dentro do grupo, desde produção até a parte artística.

"Se a gente fosse mais profissional, não seríamos tão amigos”, diz a soprano e produtora Juliana Veronezi, que, com a frase, sintetiza o clima do grupo. É comum vê-los juntos em bando (como gostam de dizer) brincando com a voz, seja no almoço depois do ensaio, na rua ou em algum evento público.

O CD – Dá o Tom

De um trabalho longo de apresentações, o cd veio ratificar tudo que já foi feito até então pelo Dá o Tom. Com 10 músicas rearranjadas e muito apresentadas ao vivo em shows, o CD traz uma gama de referências da música brasileira. “A gente buscou na MPB tudo que gostamos e que caiu bem ao nosso estilo vocal e cênico”, conta Dalton , que também assina a preparação vocal e a regência.

O tom do cd não desafina: vai desde as referências musicais de Noel Rosa (Com Que Roupa) Caetano e Milton (Paula e Bebeto), Chico (Feijoada Completa, Baioque), Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (Qui nem Jiló), Vinícius de Moraes (A Casa), Gonzaguinha (Tá na Cara) e Edu Lobo (Sobre Todas as Coisas), até os compositores contemporâneos como Carlinhos Brown (Segue o Seco) e Rodrigo Maranhão (Caminho das Águas).

Além do auxílio do baixista Didier Fernan, do cavaquinista André Moreno e do pianista Gabriel Geszti, o grupo contou com o carinho e as baquetas do percussionista Robertinho Silva em estúdio. O projeto gráfico ficou a cargo do tenor e publicitário Sandro Barretto, e retrata bem a vida no Rio de Janeiro: peladas de futebol, cantores, amor, pipas, prédios, esquinas musicais, dança e música.

O Show

O Show, além de ser o lançamento do primeiro cd da turma, é um apanhado de 10 anos de trabalho e vem com uma produção cuidadosamente alinhavada: cenário, figurino e cenografia. Serão 18 músicas em 90 minutos de vocais auxiliados pelo violão de Dalton Coelho e a percussão de Éber Freitas, onde o público assistirá a um vasto repertório, com as músicas do cd e ainda aquelas que fazem parte da história do Grupo, como “Canário do Reino” (Carvalho e Zapata), conhecida na voz de Tim Maia e que foi a primeira música executada cenicamente pelo Dá o Tom. O repertório inclui ainda “Bola de meia, bola de gude” (Milton Nascimento e Fernando Brant), “Cadê Você” (Chico Buarque e João Donato), “Conversa de Botequim” (Noel Rosa e Vadico), “Lavadeira do Rio” (Lenine e Bráulio Tavarez), “Meu País” (Ivan Lins e Vitor Martins), “O sol nascerá” (Cartola e Elton Medeiros) e “Telegrama” (Zeca Baleiro). A direção cênica do espetáculo é de Joana Lebreiro.

< Serviço >

Show de lançamento do cd do Grupo Vocal Dá o Tom

Local: Teatro Municipal Gonzaguinha (instalado dentro do Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian)

End.: Rua Benedito Hipólito, 125 – Praça Onze (Estacionamento grátis)

Dia e hora: Dia 3 de setembro às 19 horas

Dia 4 de setembro às 18 horas

Ingresso: R$30 (inteira) | R$15 (meia) | R$20 (antecipado e com filipeta)

Telefone / informações: 21 – 8851 4785

Capacidade: 180 pessoas

Classificação: Livre

Direção Musical: Dalton Coelho

Direção Cênica: Joana Lebreiro

Iluminação: Ananda Fellipe

Produção: Juliana Veronezi e Fernanda Milfont